domingo, 17 de fevereiro de 2008

Novo endereço

Decidi mudar.
Não queria só mudar de cores e aparência, decidi mudar mesmo de morada.
E mudei-me.
Depois de muita luta e suor, finalmente consegui pôr online o meu novo estaminé.
Para quem quiser continuar a visitar-me podem encontrar-me aqui:

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Voltei

Esta última semana não tem sido fácil para mim e por isso não tenho tido inspiração para escrever aqui no meu estaminé. Hoje decidi recolher-me no meu ninho e não fui trabalhar. É verdade. Nunca faltei assim ao trabalho, em dois anos e meio só faltei quando estava doente, ia ao médico ou qualquer coisa parecida, mas ontem cheguei a um ponto em que pensei que o melhor que podia fazer era ficar um dia em casa sozinha. Preciso de estar sozinha. E disse a quem devia que ia faltar. Porquê perguntaram eles. Porque sim respondi eu. Porque estou a rebentar pelas costuras, porque preciso assentar ideias, porque preciso parar, respirar e começar de novo. Amanhã vou para a Serra da Estrela, passar o fim-de-semana. Vou enterrar a cabeça na neve para ver se segunda-feira volto ao meu estado mais ou menos normal.

Mas chega de falar de tristezas. Ontem fui ao cinema, comer umas pipocas para alegrar a alma. Vi um filme que andava para ver desde que estreou. Cloverfield é a história de cinco jovens de Nova Iorque que organizam uma festa de despedida para um amigo, na mesma noite em que algo acontece na cidade. Visto da perspectiva da câmara de vídeo de um dos jovens, o filme é um testemunho da sua tentativa de sobreviver ao mais irreal e aterrorizador acontecimento das suas vidas.

Este filme criou muitas expectativas e, na minha opinião, superou-as em grande. Eles correm, caiem, gritam, lutam, choram, tudo sempre com a câmera na mão a filmar. Assim, e juntando o facto de não ser inicialmente perceptível a causa do medo, é criado no espectador uma sensação de adrenalina e pânico, como se realmente estivesse dentro do filme.

O filme tem pouco mais de 1 hora, muito mais curto que o normal, mas para mim pareceram duas horas de filme. Não vou dizer o que realmente acontece na cidade nem qual o fim das personagens principais. Vejam o filme porque vale a pena.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

...

Gostava que as pessoas soubessem realmente o que sinto. Se ao menos soubessem que às vezes me apetece fugir, desaparecer, para nunca mais voltar, que só me apetece gritar todos os dias quando acordo porque simplesmente tenho de ir trabalhar. Que as pessoas à minha volta me irritam e só me apetece pedir para se calarem e deixarem-me em paz. Que me sinto frustrada, sem esperanças, triste, zangada com tudo, cansada, desesperada! Se ao menos soubessem... Tinha de sorrir menos vezes quando só me apetece chorar sem parar. Não queria estar ali, não gosto de estar ali, mas não tenho para onde ir. Sinto-me presa, sufocada, de mãos atadas, forçada a sentir-me conformada com uma situação que deveria ser passageira mas está a tornar-se definitiva. E definitiva é uma palavra que me assusta nesta situação.
Quero sair para nunca mais voltar, bater com a porta e não olhar para trás, fugir, correr atrás do sonho que me escapuliu pelos dedos e que não sei se algum dia o conseguirei recuperar.
Sinto-me sem esperanças, sem forças para continuar a lutar, sem motivação, sem objectivos, sonhos, metas, e tudo aquilo que faz uma pessoa... viver.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Cinema - parte II

Ontem foi a vez de ver Saw 4. Para quem já viu os três filmes anteriores não podia perder o quarto filme, do qual só ouvia excelentes criticas. Todos eles são brutais, mas o Saw 4 é muito complexo e temos de estar bem atentos para acompanhar todas as reviravoltas do filme.

Ao contrário da esmagadora maioria das sequências cinematográficas, o filme Saw não perde qualidade nem começa a repetir o que já vimos nos filmes anteriores. A história continua de sequência para sequência, sempre com uma ligação entre eles conseguida de modo brilhante pelos realizadores do filme. Saw não é um filme só com cenas violentas, é uma história genial, em que todas as mortes têm um porquê e são meticulosamente planeadas por uma mente distrocida. Para quem ainda não viu o Saw 4 aconselho, vão ao cinema porque o filme está brutal.


domingo, 20 de janeiro de 2008

De volta ao normal

Embora ainda ande às voltas com a gripe que não me larga nem por nada, já consigo fazer a minha vida normal, como por exemplo ir ao cinema. Ontem fui ver o novo filme de Will Smith, I Am Legend, onde interpreta um cientista brilhante que sobreviveu aos efeitos mortais de um terrível vírus criado pelo Homem com o objectivo de curar o cancro. Smith vive sozinho em Nova Iorque apenas com a companhia da sua cadela Sam.
O filme até não está mau, podemos assistir a uma boa interpretação do Will Smith, mas se eu soubesse que o filme tinha como personagem um cão (neste caso era uma cadela) não tinha ido ver. É que a cadela não tem um final feliz e quando dei por mim já estava a chorar no cinema. Eu sei que é só um filme, mas não consigo pronto.


domingo, 6 de janeiro de 2008

K.O


Desta vez a gripe apanhou-me mesmo desprevenida, chegou sexta-feira pela calada da noite e instalou-se provocando todos os estragos que já conhecemos.
Há muito tempo que não tinha febre, já não me lembrava como é horrível ter febre. Dores de cabeça, dores no corpo, dores de garganta, nariz entupido, alguém me salve?????
O meu namorado ficou doente no 1º dia do ano e agora estou eu... Digamos que começamos o ano em grande. O nosso quarto parece uma farmácia.
Vou preparar o meu batido de vitamina C.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Como enlouquecer em dois anos?

Isto de trabalhar a recibos verdes já é mau, é levar os meses todos cheia de responsabilidades em cima, a fazer contas ao IRS, IVA e Segurança Social, sem ter direito a nada.
Além disto, uma pessoa ainda trabalha a objectivos, ou seja, ganha-se um determinado valor por unidade, e tem-se um objectivo diário. É angustiante e frustrante passar os dias a olhar para as horas, a fazer contas ao que já se ganhou e constantemente com a corda no pescoço.
Porreiro.
Mas como se isto já não fosse suficiente, trabalha-se com uma equipa em que a maioria das pessoas preocupa-se única e exclusivamente com o dinheiro que vai ou não ganhar nesse dia. Como tal, tornam-se nos seres mais desprezíveis e sacanas que se pode imaginar, não hesitando claro em passar por cima de valores como companheirismo, responsabilidade e honestidade, sobrecarregando e prejudicando os colegas, para ganhar mais uns euros.
Há dias em que eu juro a pés juntos que vou despedir-me e que já não aguento mais. Outros dias, quase que cometo um homicídio no meu local de trabalho.
Resumindo.
Ando com os nervos à flor da pele, porque passo os dias a fazer aquilo que os outros não querem fazer, não posso dizer nada porque quem está acima de mim não está minimamente preocupado e juntamente com isto tudo não me sinto recompensada porque tenho um “emprego” precário que não me leva a lado nenhum.
Cabelos brancos já cá cantam, dores de estômago não me faltam (suspeito de uma úlcera), o humor não é dos melhores, e estou cada vez mais afastada de tudo e de todos porque ás vezes até a voz das pessoas me irrita.
Se não estou louca... ando lá perto.